Livros Publicados

Riso Risco Aliso Enrosco (2012)

O livro de poesias Riso Risco Aliso Enrosco, aborda o tema da malandragem, da música brasileira, das serenatas, das cartas de amor que foram escritas em pedaços de guardanapos na madrugada dos bares sujos da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. O livro é uma ode à juventude, o jovem adulto que conhece o samba, vivendo na escola da noite que só os boêmios experimentam. Maiormente, os poemas desse livro são tesudos, mas também exaltam o sentimento da tristeza quando um homem vive as dores das paixões não correspondidas.

Chacal - o livro preto (2014)

O livro Chacal – o livro preto, convida o leitor a sentir as ruínas profundas e breves da morte. Um tratado dos afetos perante o belo encontro entre a finitude, o desconhecido e a arte. O livro flui entre poemas, aforismos, preces, perguntas e cartas que ora parecem estar direcionados a um Deus, outras vezes parecem um interrogatório de si, destinado a toda humanidade.

Breve Para Compartilhar (2017)

O livro Breve Para Compartilhar percorre instâncias entre a poesia concreta, a pop art, o micro-conto e, porque não, a linguagem absorvida da propaganda. Este livro capta a vida em suas minúcias, as entrelinhas, aquele pensamento fugaz que te apossa e desaparece, o insight, a tirada, o bote. Tudo isso compõe a matéria prima que sustenta a literatura dessa obra, construída em parceria com Guilherme Batista e o Estúdio Farândola, responsáveis pelas ilustrações e pelo projeto gráfico. Nada é tão efêmero e poderoso quanto a poesia, a inutilidade de que Leminski falava, algo tão profundo, necessário e misterioso em sua irrelevância, como uma cicatriz, que se leva para toda a vida, cravada injustamente na pele, mas que ao mesmo tempo é hermeticamente breve para compartilhar.

Roberto Freire e a Clínica na Somaterapia (2022)

Este livro apresenta uma cartografia biográfica de Roberto Freire, analisando os percursos e percalços do anarquista brasileiro até a criação e desenvolvimento da Somaterapia.

Uma terapia autenticamente brasileira, inventada no período da ditadura civil/militar que leva em consideração os problemas da corporeidade, do tesão, das políticas do cotidiano e o uso dos afetos. Bigode era um terapeuta radical, criou um dispositivo clínico-político disponível aos militantes, libertários, revolucionários e contestadores que sofriam os impactos psíquicos e emocionais provenientes das perseguições e prisões no período ditatorial, ou reproduzidos nos autoritarismos da vida cotidiana.

Assim, o presente estudo também evidencia a imprescindível relação entre Psicologia e Política. Por fim, este trabalho inaugura uma aproximação entre a Somaterapia e a perspectiva transdisciplinar e experimental da clínica, pensando as interfaces das práticas terapêuticas com outros saberes. Esta perspectiva rompe com o culto às histórias pessoais e a excessiva interiorização da existência, não privilegiando exclusivamente as ferramentas e teorias da Psicologia para pensar a subjetividade.